Há muitos anos, no grande país do Canadá, os
primeiros pioneiros começaram a construir casas e a preparar a terra para a
plantação. Havia pouca gente na parte oeste do país, onde alguns fazendeiros e
seus familiares moravam bem longe de seu vizinho mais próximo. No tempo da
primavera e outono, geralmente havia grandes incêndios nas florestas que
cercavam as fazendas. Os fazendeiros faziam o possível para proteger suas
casas, famílias e animais, mas às vezes havia desastres horríveis. Um dia
quando o fazendeiro estava trabalhando a terra, sentiu cheiro de queimado. Logo
o ar ficou escuro, cheio de fumaça, e o sol apareceu grande e bem vermelho.
Ainda o incêndio estava longe, mas o fazendeiro sabia que possivelmente
chegaria até a sua fazenda. Aquela noite não pode dormir, porque via as chamas
de fogo dançando nos outeiros alguns quilômetros distantes. Chegou finalmente o
novo dia, e agora o incêndio avançava com grandes pulos. Agora o fogo corria em
direção aos prédios da fazenda. Ele tinha derramado muita água na grama ao
redor dos mesmos, mas agora tinha grande temor, porque parecia que o fogo ia
pular até a casa e destruir tudo. O fazendeiro era homem que tinha grande fé em
Deus, e durante todo este tempo tinha dirigido petições ao Senhor para que o
socorresse. E o Senhor o ouviu e respondeu. Quando as chamas iam pular até a
casa ou até o feno no estábulo, o homem conseguiu apagá-las batendo nelas com
um saco bem molhado e jogando-lhes água. Trabalhava incessantemente rogando o
auxilio do Senhor. Finalmente, por quilômetros ao redor tudo estava carbonizado
e preto por causa do fogo. O fazendeiro não foi o único que viu o grande perigo
quando o fogo avançava.
Quando a mãe galinha (que se chamava A Galinha Vermelha, por causa das suas
penas vermelhas) viu as chamas pulando e avançando, chamou os seus pintinhos.
“Clook,” “clook,” ela chamou e sabendo que havia algum perigo, os pintinhos
chegaram correndo e se esconderam sob as largas asas da mãe.
Todos os pintinhos se esconderam menos um. Ele não queria ouvir a chamada de
sua mãe. Em vez de chegar a ela, ele correu mais longe. Logo as chamas correram ao redor dele e
ele morreu.
Depois de passar o fogo, o fazendeiro
andou de lugar em lugar para ver se ainda havia centelhas que podia causar
fogo. Em alguns lugares ainda havia fogo ardendo.
Ele avistou alguma coisa marrom,
carbonizada. O que seria? O homem foi ver; empurrou com o pé.
Como ficou admirado quando de debaixo daquela “coisa” saíram meia dúzia de
pintinhos. Piu, piu, piu, pui, piu, piu... Chamavam suas vozinhas todas de uma
vez. Agora, com reverencia, o homem examinou a coisa estranha. Era a Galinha
Vermelha que tinha dado a sua vida para salvar os pintinhos.
O fazendeiro tirou seu chapéu e ficou com a cabeça abaixada, pensando, os pintinhos acharam refúgio sob as asas da Galinha Vermelha. Ela morreu para que eles pudessem viver. O fazendeiro pensava no fato de que também o Senhor Jesus morreu para nos dar a vida eterna.
Ele morreu na cruz do calvário, sendo inocente, morreu por nós, tomando o
castigo de nossos pecados.
O homem lembrou das palavras de Jesus, quando chorava pelo povo de Jerusalém
dizendo: “Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos como a galinha ajunta os
seus pintinhos debaixo das asas e tu não quisestes” Os pintinhos acharam
refúgio debaixo das asas da galinha. Nós também podemos achar refúgio em Jesus,
Aceitando-O como nosso salvador estaremos seguros, Ele perdoará os nossos
pecados, cuidará de nós nesta vida e um dia nos levará para o céu onde ficaremos
eternamente. É uma pena que hoje em dia há pessoas como aquele pintinho que não
quis ouvir a voz da galinha, que correu mais longe e morreu. Quanto melhor
teria sido esconder-se debaixo das asas protetoras da mãe.
Crianças, vocês já estão seguros, salvos em Jesus? Já se esconderam debaixo da
proteção da sua cruz, aceitando-O como seu Salvador? Ele morreu para que você
possa ter a vida eterna . Quer aceitá-LO agora?
Referência bíblica Mateus 23: 37b
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